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Reunião com Anderson Torres e Silvinei Vasques pode levar Bolsonaro à prisão

*Da Redação Dia a Dia Notícia

Uma reunião com o ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, e o ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, pode levar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para a cadeia. Vasques foi preso na manhã desta quarta-feira (9) por suspeitas de interferir nas eleições 2022 com o intuito de prejudicar a votação de eleitores em regiões onde o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tinha vantagem sobre Bolsonaro, sobretudo na região Nordeste.

Em entrevista ao portal UOL, o ministro Paulo Teixeira (PT), do Desenvolvimento Agrário, revelou que o partido teve conhecimento, durante a transição de governo, de um encontro entre Bolsonaro, Torres e Vasques pouco antes do segundo turno das eleições de 2022.

Informações do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) apontam que a reunião ocorreu poucas horas antes do fechamento das urnas, em 30 de outubro, logo após a série de blitzes da PRF. Vasquez e Torres chegaram ao Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente, por volta das 16h31 (horário de Brasília), permanecendo lá até as 17h30.

Ex-diretor da PRF é preso em investigação sobre interferência nas eleições de 2022
Polícia Federal investiga possível interferência de Anderson Torres no segundo turno das eleições

Apesar do desconhecimento do conteúdo da reunião, os indícios encontrados pela Polícia Federal apontam para a confirmação da interferência da PRF nas eleições por meio de blitzes em locais estratégicos, visando prejudicar a votação de Lula. Os responsáveis pela investigação cogitam oferecer o benefício da delação premiada a Silvinei Vasques.

Caso a PF confirme que Bolsonaro teve ciência do plano, ou possa ter ordenado a interferência, o ex-presidente pode ser encaminhado à prisão pelos mesmos motivos que o ex-diretor da PRF.

Paulo Teixeira acredita que o trio do governo anterior articulou os bloqueios rodoviários que culminaram na prisão de Vasques.

“A minha expectativa é que Bolsonaro seja preso, porque o relato dessa pessoa que confirmou a informação que a Gleisi [Hoffmann] já tinha é que Bolsonaro participou dessa discussão”, afirmou o ministro ao UOL.

O criminalista Adriano Alves afirmou à Revista Fórum que um pedido de prisão preventiva do ex-presidente é possível, dependendo dos avanços das investigações.

“Em que pese a repercussão que possa ter essa afirmação, no rigor da Lei e do Estado Democrático de Direito, todos os envolvidos e condenados nos crimes eleitorais ou políticos, podem ter a condenação em regime fechado, até mesmo o ex-presidente Jair Bolsonaro”, afirmou.

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