*Da Redação Dia a Dia Notícia
Conhecida também como Maria Oggay, ela tem 106 anos e foi creditada pela publicação por ajudar a manter viva a forma de arte conhecida como batok, prática secular da tatuagem indígena.
“Aclamada como a última mambabatok de sua geração, ela imprimiu os símbolos da tribo Kalinga – significando força, bravura e beleza – na pele de milhares de pessoas que fizeram a peregrinação a Buscalan”, escreveu a revista, ao anunciar o destaque da capa.
“Épico” e “absolutamente inspiradora” foram alguns comentários deixados nas redes sociais para comentar a homenagem. Apo Whang-Od é moradora do vilarejo montanhoso de Buscalan e faz tatuagens desde a adolescência.
A tatuadora não tem uma certidão de nascimento, mas em 2017, recebeu uma identidade postal, que a permitiu ter acesso aos benefícios disponíveis para centenários nas Filipinas.
Apesar da idade, Whang-Od afirmou, em entrevista à revista, que pretende seguir fazendo tatuagens até o momento em que sua visão permitir.
“Por que não continuar tatuando enquanto eu posso ver? E só vou parar quando eu não puder mais enxergar. Até lá, seguirei deixando nas pessoas as marcas de Buscalan, as marcas de Kalinga”, afirmou.