*Da Redação do Dia a Dia Notícia
O presidente da Câmara Municipal de Manaus (CMM), vereador Caio André (PSC), escreveu um texto em homenagem ao ex-governador do Amazonas, Amazonino Mendes (Cidadania), neste domingo (12) após o falecimento de um dos homens mais importantes nomes da política amazonense.
O gestor público alegou que o Brasil se despede de um homem que teve imensurável contribuição e relevância no cenário político do país.
“Amazonino Mendes foi um dos maiores estadistas que o povo amazonense já conheceu. Um homem honrado, justo, grande defensor da nossa população e dos direitos das famílias de Manaus e de todo o estado. Todos nós, homens públicos, um dia nos inspiramos em Amazonino e temos muito a agradecê-lo”, ressaltou André.
Amazonino Mendes faleceu neste domingo (12), aos 83 anos, no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde estava internado por complicações causadas por uma pneumonia.
Obras de Amazonino
Entre as maiores contribuições de Mendes está a criação da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), que tem mais de 20 anos de existência e forma milhares de profissionais todos os anos, em polos distribuídos por todo o estado.
Além disso, o estadista foi responsável por grandes feitos na área da saúde, como a construção dos hospitais João Lúcio, 28 de Agosto e Francisca Mendes; além de policlínicas, Centros de Atenção Integral à Criança (Caics) e à Melhor Idade (Caimis).
O legado para a cultura do Amazonas incluiu a construção do Bumbódromo de Parintins, palco do maior festival a céu aberto do mundo, disputado por Caprichoso e Garantido, seu boi do coração.
Homem do povo e filho do interior, Amazonino também era grande incentivador do setor primário, tendo criado programas como o “Terceiro Ciclo”, para distribuir insumos e implementos agrícolas.
Sobre o político
Amazonino era advogado, empresário e notável político. Ele nasceu em Eirunepé (a 1.160 quilômetros de Manaus), na calha do rio Juruá. Foi senador da República, três vezes prefeito de Manaus e quatro vezes governador do Amazonas.
Conhecido pelo jeito irreverente, o “Negão” tinha como marca, além do tradicional chapéu, a proximidade com o povo do Amazonas, por quem sempre foi abraçado e celebrado. Amazonino fazia questão de manter um diálogo aberto, direto e sem barreiras com a população, tornando-se parte das famílias amazonenses.