*Da Redação do Dia a Dia Notícia
O promotor do Ministério Público Estadual do Amazonas (MPAM), Edgard Maia de Albuquerque Rocha, concluiu que os materiais utilizados na construção do ponto de ônibus da Ponta Negra foram adquiridos por preços praticados no mercado. A parada foi entregue pela Prefeitura de Manaus durante a gestão do então prefeito Arthur Neto (sem partido) e custou R$ 207 mil.
O promotor que responde pela 7ª Promotoria de Justiça Especializada na Defesa e Proteção do Patrimônio Público (70ª Prodeppp), decidiu arquivar uma investigação sobre superfaturamento na obra iniciado em março de 2020. Na portaria de arquivamento o promotor afirmou estar convicto de que a parada de ônibus precisava ser construída com material especial.
A prefeitura utilizou materiais como aço escovado e porcelanato e concluiu o projeto em 2019. Na ocasião, Arthur declarou que era desrespeito nomear a obra como parada de ônibus, pois não seria uma construção comum.
“Uma pessoa precisa ser muito maldosa para comparar isso aqui com uma parada de ônibus. É desrespeitoso. Isso aqui, na verdade, é uma estação de embarque e desembarque de passageiros. Aqui temos aço escovado, aqui temos porcelanato, tem uma iluminação que abre e fecha de acordo com o parque, olha a qualidade dos bancos, ou seja, aqui tem quase 100 metros quadrados. Não é uma parada comum, uma parada trivial, que fica ali em cada esquina, é uma parada diferente”, afirmou Neto.
É válido ressaltar que a expressão “parada de ônibus” foi utilizado no Termo do Contrato entre o Implurb e a empresa WM Construções e Serviços de Manutenção Eireli, responsável pela construção, publicado no Diário Oficial do Município (DOM).
*com informações de O Estado Político