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Barroso determina que governo combata Covid-19 entre indígenas

Imagem: Pedro Ladeira/Folhapress

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta quarta-feira, dia 8, que o governo federal adote uma série de medidas para conter o contágio e a mortalidade por Covid-19 e a mortalidade por Covid-19 entre a população indígena.

Entre essas medidas estão: planejamento com a participação das comunidades, ações para contenção de invasores em reservas e criação de barreiras sanitárias no caso de indígenas em isolamento (aqueles que por escolha própria decidiram não ter contato com a sociedade) ou contato recente (aqueles que têm baixa compreensão do idioma e costumes), acesso de todos os indígenas ao Subsistema Indígena de Saúde e elaboração de plano para enfrentamento e monitoramento da Covid-19.

A decisão foi tomada na ação apresentada pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB) e seis partidos políticos (PSB, PSOL, PCdoB, Rede, PT, PDT), em que se apontou omissão do governo federal no combate à Covid-19 entre os indígenas.

Barroso informou, segundo a Veja, que procurou atuar, no caso, como “facilitador de decisões e de medidas que idealmente devem envolver diálogos com o Poder Público e com os povos indígenas, sem se descuidar, contudo, dos princípios da precaução e da prevenção”.

Segundo a coordenadora da Câmara de Populações Indígenas e Comunidades Tradicionais do MPF, a subprocuradora-geral da República Eliana Torelly, há indícios da contaminação de indígenas por pessoas de fora das comunidades.
Torelly pediu maior abrangência no atendimento realizado pela Sesai, ressaltando que apenas índios aldeados têm recebido atenção do órgão, o que, segundo a subprocuradora-geral, contraria a Lei 8.080/90 sobre saúde indígena.
Ela afirma ainda que os índios que vivem em centros urbanos e os que habitam áreas não demarcadas não recebem atenção especializada da secretaria. Ambos os grupos são atendidos pelo SUS (Sistema Único de Saúde), o que a subprocuradora diz não ser adequado às especificidades das comunidades.
Segundo o secretário especial da Sesai, Robson da Silva, a pasta procura atender o maior número possível de indígenas, tomando todas as medidas de prevenção. A Sesai ainda prometeu aprimorar os planos de contingência, conforme orientação do MPF, e colocou-se à disposição para um diálogo permanente, buscando evitar a judicialização dos casos sempre que possível.

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