*Da Redação Dia a Dia Notícia
A Advocacia-geral da União (AGU) solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a prisão em flagrante de Anderson Torres, ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro (PL), pela omissão diante dos atos extremistas que ocorreram em Brasília na tarde deste domingo (8). A instituição também pediu a prisão de todos os envolvidos nas manifestações.
Torres era o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal quando manifestantes extremistas invadiram o Congresso, o Supremo Tribunal Federal e o Palácio do Planalto neste domingo (8), e foi exonerado após os atentados.
A AGU argumenta que os atos “importam prejuízo manifesto ao erário e ao patrimônio público e também causam embaraço e perturbação da ordem pública e do livre exercício dos Poderes da República, com a manifesta passividade e indício da colaboração ilegal ode agentes públicos”.
Também foi solicitado a imediata desocupação de todos os prédios públicos federais em todo o país, e a dissolução dos atos antidemocráticos realizados nas imediações de quartéis e outras unidades militares. “O pedido dirigido ao Supremo requer que, para tais medidas, sejam utilizadas todas as Forças de Segurança Pública do Distrito Federal e dos estados”, diz a entidade.
“Com o objetivo de buscar futura responsabilização dos manifestantes radicais, a AGU também pediu ao STF que determine às plataformas de mídias e de redes sociais a interrupção da monetização de perfis e transmissão das mídias sociais que possam promover, de algum modo, atos de invasão e depredação de prédios públicos”, escreveu.