*Da Redação do Dia a Dia Notícia
O candidato ao cargo de presidente da República, Luis Inácio Lula da Silva (PT), falou sobre a necessidade do presidente conhecer a economia do estado do Amazonas e disse que fará a Zona Franca de Manaus (ZFM) ficar na região. A fala ocorreu nesta quarta-feira (26), durante uma entrevista a rádio do Amazonas.
Durante a entrevista, o petista ainda declarou que o atual presidente, Jair Bolsonaro (PL) é um “cidadão anormal”, à jornalista Arthemisa Gadelha.
“Temos um cidadão anormal governando esse país. Além de ser anormal, esse cidadão criou um ódio que não existia. As famílias estão brigando. Se estabeleceu uma política que ódio que não existia. Essa é uma eleição para recuperar o regime democrático. Um cidadão que não pense em emprego, nas aposentadorias, nem aumentou o salário mínimo”, disse Lula
Zona Franca
Lula ainda disse que é preciso um presidente que entenda os estado, como o Amazonas e sua economia, levando em consideração a Zona Franca.
“Ou o povo vai votar para ficar a Zona Franca de Manaus, para continuar um país civilizado ou votar por preferir na barbárie”, afirmou o candidato.
Além disso, Luis disse que assinou uma renovação para 10 anos da ZFM e que durante o Governo Dilma, foi revogado por mais 60 anos o Polo. Bolsonaro foi criticado novamente por reduzir o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), é válido lembrar que a redução dos impostos valem para todo o Brasil, não apenas para o estado do Amazonas.
Lula foge de pergunta sobre Tebet como ministra
O petista ainda foi questionado duas vezes pela entrevistadora sobre quem será nomeado para os ministérios e falou da relação com Simone Tebet (MDB), que está dando apoio para o candidato no segundo turno. Na ocasião, ele preferiu não responder e só apresentara os nomes após eleito.
“Amanhã um jornal do Amazonas publica a manchete: Lula escolheu Simone Tebet para ministra. Eu não quero assim”, relatou o petista.
Ele apontou ainda que deve conversar com o Movimento Democrático Brasileiro antes de apontar a política como parte do Governo e que “se eu comentar com alguém, vai vazar a notícia”.
Urnas eletrônicas
A questão da confiança nas urnas foi um dos pontos debatidos por Lula, que lembrou de Bolsonaro, eleito pelo sistema, mas que relatou a preferência em aumentar a segurança da votação. Para o petista, isso é receio de perder as eleições.