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Wilson já investiu R$ 322 milhões em parcerias com a Prefeitura de Manaus, oito vezes mais que Braga em dois mandatos

Foto: Diego Peres
*Da Redação Dia a Dia Notícia

O governador Wilson Lima (União) já liberou R$ 322,289 milhões em convênios e repasses de fundos da área da saúde, assistência social e infraestrutura para a Prefeitura de Manaus, desde 2019. O volume é oito vezes maior do que o que seu adversário neste 2⁰ turno, o senador Eduardo Braga (MDB), destinou para parcerias com a capital nos dois governos dele, de 2003 a 2010, quando esse tipo de repasse somou pouco mais de R$ 40 milhões.

Grande parte dos repasses feitos até o momento para a Prefeitura é relativa a convênios do pacote de investimentos de R$ 580 milhões que Wilson já formalizou com a Prefeitura de Manaus. No total, já foram repassados R$ 309 milhões para convênios que estão em andamento, entre os quais o que possibilitou a criação do Passe Livre Estudantil para alunos da rede estadual e municipal que agora não pagam ônibus para ir à escola.

Outros R$ 12,8 milhões foram repassados para a Prefeitura de Manaus para investimentos em áreas que são essenciais para melhoria da qualidade de vida da população. Esses repasses foram feitos por meio dos Fundos Estaduais de Saúde, de Assistência Social e de Infraestrutura, esse último criado por Wilson para ampliar captação de recursos e investimentos.

Outros avanços

Os convênios com a prefeitura permitiram iniciar o maior programa de recapeamento de ruas da capital, o Asfalta Manaus, que já recuperou mais de 1.500 ruas e vai alcançar 10 mil. Além do Passe Livre Estudantil, os convênios na área de mobilidade destinam-se a subsidio para custeio do transporte público, que garantiu que não houvesse aumento de tarifa para a população.

Ainda no transporte público, os recursos contemplam a aquisição de ônibus elétricos, para substituição gradual da frota de ônibus movidos a diesel por tecnologias mais limpas.

Os repasses de convênios firmados por Wilson abrangem, ainda, a construção do viaduto da Bola do Produtor, na zona leste; do novo Terminal Rodoviário de Manaus e do parque temático Gigantes da Floresta, na zona norte; a reforma de 32 feiras e mercados; e a construção da nova feira e mercado da Manaus Moderna, incluindo a urbanização do entorno, entre outras obras.

Má relação de Braga com Serafim

Uma das razões que levaram a menores repasses do governo Eduardo Braga à Prefeitura de Manaus foi o mau relacionamento do então chefe do executivo estadual com o prefeito eleito em 2004, Serafim Corrêa (PSB).

Nas eleições de 2014, durante um debate eleitoral, Braga acusou a gestão de Serafim e o candidato Marcelo Ramos (então no PSB) de destruírem o transporte público de Manaus e não resolver o problema da desnutrição infantil.

Em nota, Serafim Corrêa afirmou que Braga tentou asfixiar sua gestão como prefeito da capital “através de um esquema que retirou mais de R$ 200 milhões do povo de Manaus em favor do seu amigo pedófilo Adail Pinheiro, prefeito de Coari. Hoje faz de conta que nem o conhece, já que ele está na cadeia, mas se treme de medo que o Adail abra a boca”.

Adail Pinheiro havia sido preso no âmbito da Operação Vórax, que investigou um esquema milionário de fraudes a licitações e desvios de recursos públicos desarticulado em 2008 no município de Coari. Durante as investigações, foram descobertos indícios do envolvimento de Adail Pinheiro em uma rede de exploração sexual de crianças e adolescentes.

Atualmente, o ex-prefeito está solto desde 2018 após decisão do TRF-1, mas continua impedido de concorrer a qualquer cargo público.

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