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Bolsonaro se defende após repercussão de fala sobre meninas venezuelanas: “Sempre combati a pedofilia”

Foto: Reprodução/Redes Sociais

*Da Redação Dia a Dia Notícia

Na madrugada deste domingo (16), o presidente Jair Bolsonaro (PL) foi às redes sociais por meio de uma live para se justificar sobre o relato de um encontro com adolescentes venezuelanas em que usa a expressão ‘pintou um clima’. O candidato à reeleição alegou que sempre combateu a pedofilia.

“O PT ultrapassou todos os limites. Vinham falando há pouco barbaridades… mexem com a minha vida particular, fazem barbaridade. Agora fizeram uma que extrapolou todos os limites”, diz Bolsonaro ao se defender e afirma que fala foi deturpada pelo PT. 

O presidente diz que o vídeo transmitido ao vivo foi para mostrar sua indignação ao ver “meninas humildes, bem arrumadas, num sábado de manhã, venezuelanas que fugiram da fome do seu país” estavam com dificuldade para ganhar a vida.

Bolsonaro também afirma que sempre combateu a pedofilia e que sempre foi contra o regime Venezuelano. “O PT está tentando me desqualificar, distorceu, como se eu fosse uma pessoa que entrasse naquela casa com outros interesses”.

Durante a live que durou cerca de 10 minutos nas redes sociais, o candidato se mostrou inconformado com a reprodução das afirmações dadas em entrevista a um podcast que viralizou nas redes sociais, causou indignação e gerou comentários de repúdio de personalidades do meio político, cultural e diversos setores da sociedade.

Adolescentes venezuelanas

Em 10 de abril de 2021, Bolsonaro fez um passeio a São Sebastião (DF) e entrou numa casa onde viviam mulheres venezuelanas que haviam fugido da crise político-econômica no país vizinho.

Na ocasião, ele fez uma transmissão em suas redes sociais na qual criticou as medidas sanitárias então adotadas pelos governos estaduais na pandemia de Covid-19.

Foto: Reprodução

Na transmissão, não há referências sobre exploração sexual, as cidadãs venezuelanas apresentaram pleitos como a regularização de documentos e reabertura da fronteira terrestre.

Durante a visita, Bolsonaro atacou o então governador de São Paulo, João Doria (PSDB), a quem chamou de patife, e reafirmou que não pretendia adotar um lockdown nacional para conter a disseminação do coronavírus, medida que na época era defendida por especialistas como necessária para frear a disseminação da doença.

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