*Da Redação Dia a Dia Notícia
O Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit) descartou a instalação de uma ponte provisória sobre o rio Curuçá. Essa foi a primeira solução apresentada pelo órgão do Ministério da Infraestrutura após o desabamento da ponte de concreto que vitimou fatalmente 4 pessoas e feriu outras 14 no final de setembro.
A ponte teria estrutura em ferro e seria implantada pelo Exército Brasileiro, mas o ministério voltou atrás. Após encontro com o atual titular do ministério, o governador do Amazonas, Wilson Lima (União), anunciou que a travessia entre as margens dos rios será feita por meio de balsas, temporariamente.
A mudança complica a viagem dos veículos, que deverão embarcar no município de Careiro da Várzea até a outra margem, depois seguir por terra firme. A nova rota tem provocado transtornos para caminhoneiros, os quais estão buscando rotas fluviais, mais longas, para garantir o abastecimento dos municípios do interior e da capital Manaus. Sem a ponte sobre o rio Curuçá, os motoristas precisam ir até o município de Autazes pelo rio, para então retornar à BR-319.
Motoristas reclamaram de preços altos. Segundo um caminhoneiro, donos de balsas estão cobrando de R$ 2,5 a R$ 5 mil por travessia para ônibus e carretas, respectivamente.