*Da Redação Dia a Dia Notícia
O último debate presidencial das eleições de 2022 iniciou com embates entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os principais candidatos se acusaram mutuamente por casos de corrupção e omissões de aliados durante a pandemia de Covid-19. As acusações vieram após uma “dobradinha” entre o candidato à reeleição e Padre Kelmon (PTB), que não é reconhecido como sacerdote da Igreja Ortodoxa do Brasil.
Durante a fala de Kelmon, o religioso fez elogios ao governo do presidente Bolsonaro, colocando na conta do presidente o aumento do Auxílio Brasil e atacou a “esquerda”, alegando que querem calar a igreja. Bolsonaro concordou e falou sobre a suposta “roubalheira” durante o governo de Lula, afirmando que o ex-presidente permitiu um esquema de desvios de R$ 6 bilhões. O presidente também criticou a chamada “ideolgoia de gênero”.
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Em seu direito de resposta, após Bolsonaro fazer diversas acusações contra as gestões petistas, Lula defendeu que o presidente tivesse ” o mínimo de honestidade e o mínimo de seriedade”.
“Ele falar de quadrilha comigo? Ele precisava se olhar no espelho e ver o que está acontecendo durante o governo dele. O que foi a quadrilha da vacina, de um dólar por vacina? Se quer pedir direito de resposta, peça à CPI (da Pandemia). Quando vier ao microfone, você se comporte como um presidente e respeite quem está assistindo. Não minta”, afirmou Lula.
Bolsonaro retrucou em seu direito de resposta e chamou Lula de ex-presidiário e rebateu a acusação de que seus filhos fazem “rachadinha”.
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Lula completou com um segundo direito de resposta e afirmou que “o povo vai te mandar para casa em 2 de outubro”.