*Da Redação do Dia a Dia Notícia
O deputado federal André Janones (Avante) voltou a criticar uma frase de Eduardo Bolsonaro (PL) que abordou a investigação da operação da Polícia Federal sobre suposta fala acerca de golpe de estado de empresários, nesta quarta-feira (24). O filho do presidente da República afirmou que “opinião não é crime”.
Janones, ontem (23), já havia respondido o Twitter de Eduardo em suas redes sociais, questionando o que seria considerado uma opinião.
“Só pra eu entender, então segundo sua teoria, eu posso opinar que deveríamos arrancar a cabeça do seu pai miliciano e jogar bola com ela? Também posso ter a “opinião” que deveríamos enfiar ratos no seu ânus, como o Ustra fazia durante as sessões de torturas na ditadura militar?”, escreveu Janones.
O deputado então voltou a falar sobre o posicionamento do adversário relembrando o caso do assassinato da vereadora Mariele no Rio de Janeiro em 2018.
“Ainda dentro da sua teoria, caso eu venha a OPINAR (atenção:tô falando de uma mera opinião), que o seu pai, juntamente com você e seus irmãos, mandaram assassinar uma vereadora no Rio em 2018? Neste caso eu também não estaria cometendo nenhum crime?, disse o deputado.
Além disso, o deputado levantou uma campanha para criar uma hashtag exigindo resposta de do filho do presidente, se referindo ao mesmo como “vagabundo”.
Que tal a gente subir a hastag: #respondebananinha pra ver se o vagabundo responde ? 🤔
— André Janones 7040✌️ (@AndreJanonesAdv) August 24, 2022
O proprietário das Lojas Havan, Luciano Hang, se pronunciou escrevendo que está sofrendo perseguição e censura no caso.
“Acabaram de derrubar meu Instagram. Onde está a democracia e a liberdade de pensamento e de expressão? Tenho certeza que este era o objetivo de toda essa narrativa: tentar me calar. Vivemos momentos sombrios, mas vamos vencer.”, disse Luciano
Eduardo havia questionado na terça-feira (23), qual crime os empresários estavam cometendo por enviar mensagens em whatsapp:
“PF em casa devido a mensagens de zap?! Qual crime? É operação claramente para intimidar qualquer figura notória de se posicionar politicamente a favor de Bolsonaro ou contra a esquerda. Isto é um ataque à democracia em plena campanha eleitoral. Censura. Não há outra palavra!”, disse Eduardo.