*Victoria Cavalcante – Da Redação do Dia a Dia Notícia
Na noite desta segunda-feira (22), o presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, estreou a série de entrevistas com os candidatos à Presidência da República no Jornal Nacional, da TV Globo, e enfatizou que só aceitará os resultados das urnas se as eleições forem ‘limpas e transparentes’, mas não estabeleceu que critérios poderiam classificá-la como tal.
Ao ser questionado pelos jornalistas William Bonner e Renata Vasconcellos sobre o compromisso de respeitar o resultado das eleições, em uma eventual derrota, Bolsonaro disse:
“Seja qual for (o resultado). Eleições limpas serão, devem e têm que ser respeitadas. Limpas e transparentes têm que ser respeitadas”.
Bonner rebateu o presidente afirmando que está comprovado que as eleições brasileiras são limpas, transparentes e que as urnas são auditáveis, e ainda incitou o presidente a motivar seus seguidores a também aceitarem o resultado das urnas, mas Bolsonaro manteve o mesmo discurso, aceitando a possibilidade e não negou o compromisso.
Ao falar sobre meio ambiente, Bolsonaro manteve seu discurso que rotineiramente declara sobre desmatamento: que uma parte é culpa dos próprios ribeirinhos que fazem queimadas em seu quintal. Renata Vasconcellos apontou que taxa de desmatamento aumentou de 7 mil km quadrados para 13 mil no governo Bolsonaro.
Economia
Durante a entrevista ao vivo que aconteceu nesta segunda-feira (22), Jair Bolsonaro responsabilizou a pandemia de Covid-19, seca e a guerra na Ucrânia, pelas limitações na sua administração da economia no Brasil, que segundo ele, teve seus planos frustrados diante desses acontecimentos.
“Primeiro, as promessas foram frustradas pela pandemia, por uma seca enorme que tivemos no ano passado e também pelo conflito da Ucrânia com a Rússia. Se você pegar os dados, o Brasil hoje, você vê o Brasil, talvez como o único país do mundo que vai ter deflação”, argumentou Bolsonaro comparando o país com Inglaterra e Estados Unidos.
O candidato também afirmou que o número do desemprego está em queda. “Os números da economia são fantásticos, tendo em vista o resto do mundo”, disse.
Jair Bolsonaro afirmou ainda que seguirá seus planos para a economia de 2019, citando reformas como a da Previdência, que segundo ele ajudam na reforma da economia.