*Da Redação Dia a Dia Notícia
A Confederação Nacional de Municípios (CNM) realizou um levantamento com 2.469 prefeituras para demonstrar o cenário do desabastecimento de medicamentos nas cidades. Foi constatado que 80% dos gestores relataram sofrer com a falta de remédios para atender a população. A pesquisa aponta ainda o número de de municípios do país que optaram pelo retorno da obrigatoriedade do uso de máscaras em razão do aumento de casos de Covid-19 e de outras Síndromes Respiratórias Agudas (SRAG).
O maior número de respostas de municípios teve origem na Região Sul com 78% (929), seguido das regiões Sudeste com 55,7% (929), Centro-Oeste com 36,7% (171), Norte com 19,78% (89), e Nordeste com 19,58% (351).
Os medicamentos e insumos em falta representam a terapia medicamentosa para situações de saúde associadas a doenças crônicas ou a sintomas leves, que inicialmente podem ser tratados nas Unidades Básicas de Saúde.
Dentre os medicamentos em falta nos municípios foram apontados a amoxicilina (68%) e dipirona (65,6%). Outros itens como Dipirona injetável (50,6%) e Prednisolona (45,3%) também foram apontados. A maioria dos gestores (44,7%) informou que a falta dos medicamentos se estende entre 30 e 90 dias, enquanto 19,7% relataram o problema ser crônico pelo fato de o desabastecimento se estender por mais de 90 dias.
Em relação aos insumos, 28,5% dos municípios registram a falta de itens como seringas, gazes, agulhas e ataduras. Esses materiais são de uso de descarte que se relacionam com o cuidado de baixa complexidade.