*Da Redação Dia a Dia Notícia
Familiares e amigos da jornalista e bacharel em Direito, Melina Seixas Taveira, planejam realizar uma manifestação em frente ao Conselho Regional de Medicina do Amazonas (CRM-AM) com o objetivo de pedir justiça pela morte da jornalista. Melina faleceu após uma cirurgia gástrica mal-sucedida em Manaus, a família de Melina denunciou o médico Édson Ritta Honorato, responsável pelo procedimento, por negligência médica.
Na última semana, a família da jornalista afirmou que o médico continuava realizando atendimentos mesmo após a morte da jornalista.
Em uma live no Instagram, a jornalista Marilua Feitoza e o esposo de Melina, Darlan Taveira, conversaram sobre o caso de Melina e também sobre o surgimento de mais uma vítima do médico.
De acordo informações obtidas pelo Dia a Dia Notícia, Alan Leite Braga, de 65 anos, morreu após passar pelo mesmo procedimento. A família de Alan informou que o homem teve uma série de complicações médicas depois da cirurgia e não recebeu nenhuma orientação do mesmo médico.
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Uma publicação compartilhada por Marilua De Carvalho Feitoza (@mariluafeitoza)
Durante a live, o esposo de Melina contou em detalhes tudo o que ocorreu no dia do procedimento até a morte da jornalista. E que até o presente momento, o médico Édson Ritta não esclareceu o que aconteceu durante e após o procedimento realizado em Melina Seixas.
Antes do procedimento de introdução do balão gástrico, Darlan afirma que o médico não solicitou nenhum tipo de exame pré-operatório, que Melina realizou apenas um jejum de 12 horas. Depois de uma hora do procedimento, o esposo de Melina relatou que não havia recebido nenhuma notícia da esposa, foi quando o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) chegou a clínica para socorrer a jornalista. Darlan afirma que o médico foi omisso, e em nenhum momento relatou a real condição de Melina.
A jornalista foi encaminhada ao Hospital 28 de Agosto, e no mesmo dia do procedimento, Melina Seixas veio a óbito após parada respiratória e falência múltipla dos órgãos. Darlan Taveira relatou também que após Melina dar entrada no hospital, o médico Édson Ritta esteve no local, mas após ser pressionado por familiares e amigos sobre o que teria acontecido, o mesmo foi embora do local.
Recentemente, Édson Ritta foi preso pelo crime de pedofilia e prostituição infantil, porém foi solto no dia seguinte. Até o presente momento, nenhuma medida foi tomada pelo Conselho Regional de Medicina.
Apuração
Por meio de nota, o Conselho Regional de Medicina do Amazonas (Creman) informou que “as condutas adotadas pelo Dr. Édson Rita Bernardino, em ato médico, estão sendo objeto de apuração administrativa pelo Conselho Regional de Medicina, nos termos do Código de Processo Ético-Profissional”.