*Da Redação do Dia a Dia Notícia
O médico responsável por uma cirurgia gástrica mal-sucedida em Manaus foi denunciado pela família da vítima, a jornalista e bacharel em Direito, Melina Seixas Taveira, de 38 anos. Segundo a família, o médico continua fazendo atendimento, mesmo tendo sido responsável pela morte da estudante.
No início deste ano, Melina havia procurado uma clínica endogastro, em Manaus, para realizar a cirurgia. O procedimento consistia em colocar um balão gástrico. O responsável pelo procedimento era o médico Édson Ritta Honorato, de 65 anos, e segundo a família de Melina, mesmo não pedindo exames pré-operatório, ele não deu nenhum suporte de que a cirurgia seria tranquila.
O marido da vítima afirmou a um portal local que as informações ofertadas pelo médico foram poucas. “Disseram que o procedimento era algo simples, e que em 30 minutos ela estaria apta para voltar para casa”, afirma Darlan.
Segundo caso
Além de Melina, um senhor identificado como Alan Leite Braga, de 65 anos, havia morrido após passar pelo mesmo procedimento.
A família de Alan informou que o homem teve uma série de complicações médicas depois da cirurgia e não recebeu nenhuma orientação do mesmo médico.
A vítima até voltou à clínica dias depois para pedir a remissão do balão, mas o médico havia se recusado a tirar. Com a piora no quadro de saúde, a vítima foi até o hospital e pronto-socorro 28 de agosto, o qual foi apontado com insuficiência renal e rompimento no estômago.
Por meio de nota, o Conselho Regional de Medicina do Amazonas (Creman) informou que “as condutas adotadas pelo Dr. Édson Rita Bernardino, em ato médico, estão sendo objeto de apuração administrativa pelo Conselho Regional de Medicina, nos termos do Código de Processo Ético-Profissional”.