O governador Wilson Lima comentou o pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro, feito em rede nacional na noite de terça-feira, dia 24, e reafirmou que o Governo do Amazonas não voltará atrás em nenhuma decisão tomada até o momento para conter o avanço do novo coronavírus no estado.
“A minha posição é muito clara, não vamos voltar atrás de nenhuma decisão que foi tomada pelo Governo do Estado do Amazonas. Até porque elas foram tomadas de maneira responsável e seguindo o protocolo estabelecido pelo Ministério da Saúde, do Governo Federal”, afirmou o governador em suas redes sociais.
O presidente Bolsonaro, em discurso polêmico, criticou as medidas de proteção ao coronavírus, como o fechamento de escolas. Ele também chegou a atacar governadores e culpou a imprensa pelo que classificou como ‘histeria’.
“Nosso objetivo é fazer que esse vírus seja retardado, que ele não atinja todo mundo ao mesmo tempo. Se isso acontecer a nossa estrutura de saúde não vai ter condições de atender todo mundo. O que estamos tentando fazer aqui é retardar o máximo possível a infecção das pessoas para que possamos ter controle e possamos atender todo mundo”, disse o governador.
De acordo com Wilson, todas as medidas de prevenção adotadas pelo Governo do Estado desde a semana passada estão em sintonia com as orientações do próprio governo federal. “Todas as determinações, todas as decisões que eu tomei foram baseadas em protocolos que inclusive foram estabelecidas pelo próprio Ministério da Saúde, pelo ministro da Saúde, Henrique Mandetta, pelo pessoal da vigilância em saúde, e eu vou continuar tomando essas decisões porque eu tenho um compromisso de proteger o cidadão e vou continuar fazendo isso”, frisou.
Segundo Wilson Lima, as decisões têm sido ponderadas com responsabilidade, pensando também no cenário econômico do Amazonas. “Primeiro, tem que proteger o cidadão e nós vamos fazer isso a qualquer custo. Do outro estamos conversando com o comércio, com a indústria e com outros setores da economia para manter minimamente as atividades econômicas para que a gente não tenha um prejuízo tão grande com o desemprego”, finalizou.