O juiz Carlos Henrique Jardim da Silva, respondendo pela 2ª Vara da Comarca de Iranduba (a 27 quilômetros de Manaus), revogou a prisão preventiva de Givancir de Oliveira Silva, ex-presidente do Sindicato dos Rodoviários de Manaus, acusado pelo homicídio de Bruno de Freitas Guimarães, em fevereiro deste ano.
A revogação da prisão preventiva se deu pela ausência de fatos concretos quanto à necessidade da prisão. A soltura também considera alterações promovidas pelo pacote anticrime.
Givancir já se encontra solto da prisão e deve cumprir medidas cautelares, entre elas o uso de tornozeleira eletrônica, comparecimento semanal à Justiça, entrega de passaporte, proibição de frequentar bares, casas de jogos, boates e similares.
O ex-sindicalista deverá manter recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folgas.
Crimes
Givancir de Oliveira Silva é acusado do homicídio de Bruno de Freitas Guimarães e pela tentativa de homicídio de Dhelisson dos Santos Freitas, ambos os crimes duplamente qualificados, por motivo torpe e pela impossibilidade de defesa das vítimas. Os crimes ocorreram no dia 29 de fevereiro de 2020.
De acordo com a investigação, Givancir acompanhado de mais duas pessoas efetuaram vários disparos contra Bruno e Dhelisson, no km 06 da rodovia Carlos Braga, zona rural de Iranduba.
Segundo testemunho de sobrevivente, a arma de Givancir falhou ao disparar, o que lhe deu a oportunidade de correr para a mata, sendo, ainda atingido por três tiros nas costas.