Com a saída de nomes importantes do MDB, a candidatura do senador Eduardo Braga ao Governo do Amazonas corre sérios riscos de não ocorrer. O partido tem perdido parlamentares e prefeitos devido ao fiasco das eleições de 2020, quando não atingiu o coeficiente eleitoral e, por conta disso, não emplacou vereadores na Câmara Municipal de Manaus.
Por essa e outras razões, vários membros tradicionais estão de saída para outras legendas. O ex-vereador Gedeão Amorim, por exemplo, confirma sua saída nesta quinta-feira (17/02) e ingressa no Avante, do prefeito de Manaus David Almeida. O deputado Fausto Júnior e a secretária de Assistência Social Alessandra Campelo também devem deixar o partido na janela partidária, indo para o Partido Liberal (PL) e o Partido Social Cristão (PSC), respectivamente.
Além disso, a candidatura de Braga, até o momento, tem pouco apoio entre os prefeitos do interior eleitos pelo partido. Somente quatro chefes de executivo municipal declararam apoio ao senador publicamente: Bruno Ramalho (Caruari), João Campelo (Itamarati), Enrico Falabella (Urucará) e Jair Souto (Manaquiri).
Não está enfraquecido
Apesar do mau prognóstico, o secretário estadual do MDB, Miguel Capobiango, afirmou que o partido ainda tem força, tanto que elegeu 13 prefeitos no estado do Amazonas. Miguel também anunciou a filiação dos ex-deputados Francisco Souza, Nelson Azêdo e Edilson Gurgel, do empresário Jesus Alves, da ex-vereadora Cida Gurgel e do suplente de vereador Amauri Gomes Protetor.
O secretário afirmou que “a saída e entrada de filiados são naturais em qualquer partido”. Miguel também disse que essas mudanças ocorrerão apenas em março e que o cenário pode ser drasticamente alterado com a possibilidade de federações partidárias, as quais apresentarão “o número máximo de candidatos como se fosse um único partido”.
*com informações de O Poder