*Victória Sales – Dia a Dia Notícia
Acusado de ser o principal mandante do sequestro do jornalista Romano dos Anjos, o deputado Jalser Reiner (Solidariedade) agora está envolvido em outro crime. Entre os principais vestígios para que a Polícia Civil pudesse encontrar para que levasse a comprovação da existência de uma milícia armada instalada na própria Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR) estava a fita silver tape, rastros de pneu e pegadas.
De acordo com as investigações, o grupo tinha como comandante o deputado Jalser, além de policiais militares de elite, sendo três coronéis e um major, que ocupavam cargos no Serviço de Inteligência e Segurança Orgânica da Assembleia (Siso). Ainda segundo a PC, entre 2015 e 2020, o grupo praticava diversos crimes a mando do deputado, sendo eles: espionagem de adversários, sequestros, fornecimento de armas para o garimpo ilegal e segurança armada para empresas e políticos.
Romano dos Anjos
O deputado também foi preso no dia 1º de outubro de 20021, mas não demorou muito para que conseguisse habeas corpus no Supremo Tribunal de Justiça, o qual passou a usar tornozeleira eletrônica. O parlamentar ficou pouco tempo sob monitoramento da Justiça, e em seguida retirou o equipamento.
Planos
Segundo investigações, as ordens eram repassadas para os coronéis Paulo Cézar, Natanael Felipe e Moisés Granjeiro, que em seguida repassavam aos militares com baixa patente que executavam o crime. De acordo com o portal InfoAmazônia, a denúncia do Ministério Público teve como base o inquérito policial, com quase 4000 páginas, e depoimentos colhidos pela Força Tarefa designada para investigar o sequestro do jornalista.
*Com informações do InfoAmazônia