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White Martins diz em nota que a produção atual de oxigênio supre as demandas da saúde no AM

A crise do oxigênio afetou o Amazonas durante a segunda onda da pandemia da Covid-19, em 14 janeiro de 2021, levando a óbito pacientes que dependiam do insumo devido ao agravamento da infecção pelo coronavírus.

*Luan Martins – da Redação do Dia a Dia Notícia 

A White Martins, principal fornecedora de oxigênio do Amazonas, informou, neste sábado, dia 15, em nota ao Dia a Dia Notícia, ter produção suficiente para suprir as demandas do Estado e que atualmente, a produção em Manaus é mais do dobro do que o solicitado na rede industrial e medicinal do Amazonas.

A crise do oxigênio afetou o Amazonas durante a segunda onda da pandemia da Covid-19, em 14 janeiro de 2021, levando a óbito pacientes que dependiam do insumo devido ao agravamento da infecção pelo coronavírus.

A empresa também informa que mantém contato com representantes da Saúde pública e privada, assim como autoridades, para comunicar previamente necessidade de acréscimo na produção de oxigênio e previsões de demanda.

“A White Martins informa que o consumo atual de oxigênio nas unidades de saúde públicas e privadas atendidas pela empresa no Amazonas é de 11,4 mil metros cúbicos por dia, índice que representa cerca de um sexto do registrado em janeiro de 2021, quando o volume consumido chegou a 71 mil metros cúbicos por dia. As plantas da companhia em Manaus são capazes de produzir 36 mil metros cúbicos por dia, mais que o dobro do consumo total dos clientes medicinais e industriais, que somam 14,7 mil metros cúbicos por dia nos dois segmentos.

A White Martins reforça que, como mera fornecedora, não tem qualificação técnica para fazer a gestão da saúde pública. Dessa forma, a companhia segue em contato com seus clientes das redes de saúde pública e privada, além das autoridades de saúde locais, para que sejam comunicadas formal e previamente as necessidades de acréscimo no fornecimento do produto, bem como a previsão da demanda. Isso porque compete às instituições de saúde, públicas e privadas, sinalizar qualquer incremento real ou potencial de volume de gases às empresas fornecedoras.”

Ao Dia a Dia Notícia, o infectologista Nelson Barbosa, que atuou na linha de frente na primeira e na segunda onda no Amazonas, explica que a produção é suficiente, pois o Amazonas já conta com 19 usinas de produção de oxigênio.

“O governador do Estado declarou que temos 19 usinas de oxigênio disponíveis, se for preciso vamos usar”, explica.

Nelson Barbosa, infectologista

Terceira onda

Sobre as declarações de terceira onda, analisadas por infectologistas e declarada pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que disse que o Brasil viverá a terceira onda em breve, Nelson diz que será uma ‘onda de não vacinados’.

“Nós só vamos ter uma ideia real de como vai ser o pico em duas ou três semanas, porque já estamos em uma curva ascendente no número de casos”, explica o infectologista.

Ele também pondera que as internações e os números de óbitos não correspondem à segunda onda, que ocorreu em 14 de janeiro de 2021.

“Isso está nos dando uma certa tranquilidade, desses 2.782 casos de ontem, nós tivemos apenas 175 internações, ontem tínhamos 57% só das ocupações dos leitos de UTI, essa pandemia perdeu força, porque o coronavírus está atacando quem não tem nenhuma dose vacinal e quem tem vacinação incompleta.

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