*Da Redação – Dia a Dia Notícia
Durante live feita nesta quinta-feira (6), o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL) voltou a criticar a autorização de imunizantes contra a Covid-19 para crianças entre 5 e 11 anos além da eficácia de vacinas contra o vírus. Em dado momento, Bolsonaro questionou “qual o interesse das pessoas taradas por vacina”.
Ainda no ao vivo, Bolsonaro fez um novo ataque a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pelo aval à vacinação de crianças.
“Anvisa agora virou… Não vou comparar com um Poder aqui no Brasil, mas virou outro Poder. É a dona da verdade em tudo”, reclamou Bolsonaro durante sua live semanal. “Já se fala agora na dose de reforço para crianças de 5 a 11 anos. A própria Anvisa, para tirar o dela da reta, orienta aos pais cujos filhos apresentem dores no peito, falta de ar ou palpitações após aplicação da vacina a procurarem um médico”, declarou.
Na live Bolsonaro usa matérias falsas para botar em jogo a eficácia das vacinas contra a Covid-19. “Com 77% de novos casos, Austrália bate recorde de novos casos, é sinal que a vacina tem que ser aperfeiçoada, alguma coisa não está muito certo com essa vacina, tendo em vista o percentual de pessoas que após estarem totalmente vacinadas voltam a contrair”, relata.
Vacina crianças
Dados informados pelo Sivep-Gripe com base de dados do Sistema Único de Saúde (SUS) mostram que pelo menos 300 crianças e adolescentes morreram no Brasil vítimas da Covid-19 desde março de 2020.
“A própria Pfizer diz: outros possíveis efeitos colaterais podem acontecer a partir de 22, 23 e 24. E você vai vacinar teu filho? Contra algo que o jovem por si só, uma vez pegando o vírus, a possibilidade de ele morrer é quase zero? O que está por trás disso? Qual é o interesse da Anvisa por trás disso aí? Qual é o interesse daquelas pessoas taradas por vacina? É pela sua vida, pela sua saúde? Se fosse, estariam preocupadas com outras doenças no Brasil”, afirmou o chefe do Executivo federal.
Durante a live, o presidente também fez referência ao anúncio dessa quarta-feira (5) do Ministério da Saúde quanto à inclusão das crianças de 5 a 11 anos no Programa Nacional de Imunizações (PNI).
Bolsonaro aproveitou o momento também para tentar levar ao público que acompanhava a entrevista mensagem em tom de alerta para o risco de “efeitos colaterais” da vacina da Pfizer, o que vai na contramão do posicionamento da própria Anvisa, entidade regulatória e técnica responsável por avaliar a segurança de imunizantes.