Garimpeiros presos pelo Ibama no Rio Madeira, no último final de semana, foram soltos pela Justiça Federal do Amazonas, mas estão proibidos de frequentar áreas de garimpo e extrair ouro na região. Com eles, os agentes apreenderam ouro, mercúrio e dinheiro.
No sábado (27) e domingo (28), os garimpeiros foram alvos de operação de combate à extração ilegal de ouro na região, deflagrada pela Polícia Federal, com participação da Marinha e do Ibama. Segundo o ministro da Justiça e da Segurança Pública, Anderson Torres, 131 balsas usadas para a atividade foram apreendidas e destruídas.
Jonas Torres Caetano foi preso por volta de 8h de sábado (27) no Rio Madeira, próximo ao município de Nova Olinda do Norte. Conforme o Ibama, em uma balsa de propriedade dele, sem autorização dos órgãos ambientais competentes, os agentes encontraram 30 gramas de ouro, além de mercúrio e R$ 14 mil em espécie.
Daniel Freitas e Joaquim Freitas foram presos por volta de 12h de domingo (28) próximo ao município de Borba em uma balsa portando e transportando, segundo o Ibama, aproximadamente 120 gramas de material “semelhante a ouro”, sem autorização dos órgãos ambientais competentes, R$ 7,7 mil em espécie e joias, “aparentemente”, de prata.
Em ambos os casos, os juízes federais Marcelo Soares e Diego Oliveira concederam a liberdade provisória aos garimpeiros, mas impuseram restrições. Eles estão proibidos de sair das cidades onde moram por mais de cinco dias sem autorização judicial e de frequentar áreas de lavra garimpeira e realizar quaisquer atividades sobre extração de recursos minerais.
Nas decisões que concederam liberdade aos garimpeiros, os agentes do Ibama não informam se destruíram as balsas dos garimpeiros presos, como divulgou o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres.
*Com informações do Amazonas Atual