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No Sul do AM, 7 municípios concentram 83% da área desmatada no estado em 2021

*Da Redação – Dia a Dia Notícia

Segundo dados divulgados pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), nessa sexta-feira (19), sete municípios do sul do Amazonas concentram 83% de área desmatada em todo o estado em 2021. Ainda de acordo com o o relatório anual do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes), divulgado na quinta-feira (18), o estado apresentou o segundo maior índice de desmatamento na Amazônia Legal neste ano.

O levantamento apontou, ainda, que o desmatamento na Amazônia Legal passa de 13 mil km² entre agosto de 2020 e julho de 2021. O número é o maior desde 2006, quando as medições apontaram 14.286 km² desmatados.

De acordo com a Sema, os municípios que mais apresentam áreas desmatadas são Lábrea, Apuí e Boca do Acre. Somados, os três municípios têm uma área desmatada de mais de mil quilômetros quadrados.

Os municípios do Sul do Amazonas que representam 83% do desmatamento total no estado são:

  • Lábrea – 542,423 km²
  • Apuí – 330,051 km²
  • Boca do Acre – 200,35 km²
  • Humaitá – 198,585 km²
  • Novo Aripuanã – 194,471 km²
  • Manicoré – 134,666 km²
  • Canutama – 125,163 km²

Nesta sexta-feira, equipes da Sema se reuniram com órgãos de fiscalização e controle para discutir as próximas ações da “Operação Tamoitatá”, de combate ao desmatamento ilegal e queimadas. As ações tiveram início em abril e devem seguir até o fim de novembro.

Segundo o secretário de Estado de Meio Ambiente, Eduardo Taveira, um dos principais responsáveis pelo desmatamento na região é a devastação de áreas para prática do setor primário, como a agricultura.

O secretário afirmou que as ações de combate ao desmatamento da operação enfrentaram dificuldades durante a realização, como o deslocamento para locais isolados e de difícil acesso, além do cenário da Covid-19 que impediu o envio de pessoas para os municípios do interior.

“Nós enfrentamos um problema muito grande do ponto de vista do deslocamento da equipe na prevenção do desmatamento no período do pico da segunda onda da pandemia. Com o avanço da vacinação, a gente vai poder entrar e começar as ações da ‘Tamoitatá 2’ logo em fevereiro”, disse.

*Com informações do G1 

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