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Amazonas registra mais de 8,4 mil partos prematuros em 1 ano; são mais de 11%

O mês de novembro, conhecido mundialmente por abraçar campanhas voltadas à saúde do homem, também é a época do ano em que entidades de saúde de mais de 100 países alertam sobre outra temática de extrema relevância: a prematuridade. Dados preliminares do Tabnet Datasus (sistema de informações do Ministério da Saúde), relativos a 2020, mostram que no Amazonas, mais de 8,4 mil bebês nasceram prematuros naquele ano. Ou seja: até 36 semanas de vida. O número representa 11,21% dos 75.224 nascidos vivos, considerando os seguintes critérios: nascidos vivos, por residência da mãe e duração de gestação.

 

A enfermeira obstetra da Associação Segeam (Sustentabilidade, Empreendedorismo e Gestão em Saúde do Amazonas), Leiliane Dantas De Freitas, e supervisora de Enfermagem da instituição na Maternidade Balbina Mestrinho, explica que a campanha ‘Novembro Roxo’ tem ganhado força no Brasil, com a adesão de várias instituições governamentais e não governamentais.

 

Na última quarta-feira, 17, comemorou-se o Dia Mundial da Prematuridade, data instituída em 2008, pela European Foundation for the Care of Newborn Infants (EFCNI). O tema escolhido para a campanha de 2021 foi: ‘Separação Zero: Aja agora! Mantenha pais e bebês prematuros juntos’. A ideia é que seja possível à mãe, ficar internada com o recém-nascido, até o momento da alta hospitalar, permitindo, também, o acesso do pai à criança.

 

Informações do Ministério da Saúde (MS) apontam para o aumento nos partos prematuros, e informa sobre como preveni-los a partir de orientações pertinentes que incluam as consequências do nascimento antecipado para o bebê e toda a sua família. Conforme a pasta, a prematuridade atinge 15 milhões de crianças todos os anos ao redor do mundo: 1 em cada 10 bebês nasce prematuro.

 

 

Classificação

 

De acordo com Leiliane Dantas De Freitas, a prematuridade é dividida em três modalidades/classificações: limítrofe, moderada e extrema.  Os que nascem entre 34 e 36 semanas e seis dias, são considerados prematuros limítrofes; os que nascem 29 e 33 semanas e seis dias são os moderados; já os que nascem antes das 28 semanas, são prematuros extremos. Cada classificação vem com orientações especiais e pede cuidados redobrados, já que o organismo acaba sendo mais vulnerável a infecções e outras alterações.

 

 

Números

 

De acordo com o Tabnet, os prematuros nascidos no Amazonas estavam, em sua maioria, com idade gestacional de 32 a 36 semanas. Foram 7.333 ao todo. Em seguida vieram os de 28 a 31 semanas (776), de 22 a 27 semanas (302) e os que nasceram com menos de 22 semanas (27).

 

O Ministério da Saúde informa que, no Brasil, 340 mil bebês nascem prematuros todos os anos, uma média de 6 a cada 10 minutos. Mais de 12% dos nascimentos no país ocorrem antes das 37 semanas de gestação.

 

Leiliane explica que, quanto mais cedo o bebê nascer, maiores são as chances de complicações devido à vulnerabilidade de seu organismo, que não está totalmente formado e protegido como deveria. Entre os fatores que podem levar à prematuridade no parto, estão: infecções, insuficiência istmocervical, colo do útero curto, rotura prematura da bolsa, tabagismo, miomas, gravidez de múltiplos, descolamento de placenta, diabetes gestacional, pré-eclâmpsia, entre outros.

 

“Medidas simples, como o planejamento familiar e o acompanhamento pré-natal são iniciativas essenciais para a prevenção do parto prematuro e aumentam substancialmente as chances de nascimento de um bebê saudável”, assegura a enfermeira obstetra.

*As informações são da assessoria de imprensa

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