Manaus, quarta-feira 30 de julho de 2025
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20 de novembro de 1695: morre Francisco, último líder do Quilombo dos Palmares 

Zumbi dos Palmares, como toda figura histórica e essencial para a construção de uma narrativa nacional, é muito mais representativo por sua força e o que deixou de legado à história que por sua vida real. Certamente há fatos que podem destoar da lenda construída nos últimos anos de um incansável lutador contra a escravidão como sistema, o que ele não era.

E também há relatos que comprovam que sob sua direção, o quilombo de Palmares se tornou uma comunidade importante. Era um risco para as autoridades portuguesas que não podiam deixar crescer um conjunto de aglomerações que chegou a abrigar 20 mil pessoas por vota de 1670. Ora, o Rio de Janeiro não passava de 7 mil moradores.

Nascido livre, mas escravizado aos 6 anos, batizado Francisco, chegou a servir à missa. Conhecia o latim. Foi quando não aceitou um acordo feito pelo líder do quilombo, que já existia, que se tornou o guerreiro Zumbi.

O Dia da Consciência Negra precisava de um símbolo para ser determinado, podia ter sido outro que o da morte e decapitação do comandante do maior quilombola do Brasil. Afinal, Francisco/Zumbi, brasileiro e negro, construiu em todos seus 40 anos de vida a história de seu País.

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